Serviço social
No atual contexto brasileiro, nota-se que o ensino tem se mostrado insuficiente, no que se refere à quantidade de vagas para o atendimento dos alunos, tendo-se como um dos grandes desafios à melhoria de sua qualidade.
Martins (1999) afirma que nos últimos anos, apesar do esforço, do investimento técnico pedagógico nas escolas, a incidência dos fatos revelam o fracasso escolar, a violência presente no interior das escolas, demonstrada através dos reflexos das questões sociais, os quais estão cada dia mais interiorizados na realidade escolar, consequentemente dificultando o cumprimento da sua finalidade maior enquanto instituição educacional, que é a de contribuir na formação da cidadania dos brasileiros.
No livro elaborado pelo Conselho Federal de Serviço Social, o CFESS (2001), encontramos dados estatísticos, os quais revelam que cerca de 36 milhões de pessoas vivem nas cidades abaixo da linha da pobreza absoluta, e que o nosso país ocupa o último lugar nos relatórios da ONU, o qual enfoca a questão social. Tudo isso consequentemente se reflete em uma quantia de aproximadamente 60% de alunos que em determinadas regiões do Brasil, iniciam seus estudos e não chegam a concluir a 8º série do ensino fundamental.
Com a perspectiva de incluir aqueles que se encontram em processo de exclusão social, a escola possibilita aos seus alunos fazerem parte da sociedade em que vivem. A escola enquanto equipamento social precisa estar atenta para as mais diferentes formas de manifestação de exclusão social as quais possam estar ocorrendo, desde questões que vão de violência, atitudes discriminatórias, de etnia, do gênero, de sexo, de classe social, etc., reprovações, até a evasão escolar, que muitas vezes é provocada pela necessidade do aluno de trabalhar para contribuir na renda familiar.
Segundo Almeida (2000) as demandas provenientes do setor educacional no que se refere a sua ação ou ao fazer profissional do Serviço