SERVIÇO SOCIAL
O surgimento do serviço social no Brasil se deu por volta das décadas de 1920 e 1930 do século passado, em meio ao processo de industrialização e concentração urbana, nos quais o proletariado começou a lutar pelo seu lugar na vida politica e por seus direitos, por meio da articulação de grandes movimentos sociais. Esse período é marcado pela republica velha no país, que teve como principais características: A politica do café com leite. O modelo econômico era o agro-exportador, que tinha como objetivo abastecer o mercado europeu com produtos agrícolas de origem tropical, sendo os principais produtos brasileiros de exportação o café, a borracha, o açúcar e algodão. Porém, no período da Primeira Guerra Mundial houve um crescimento na indústria nacional devido às dificuldades criadas pela disputa do mercado internacional, tanto para as exportações dos produtos agrícolas, como para as importações dos manufaturados. Esses fatores favoreceram a produção interna de bens industrializados, como também o crescimento dos centros urbanos em torno das indústrias, gerando a formação da classe operaria no país, acompanhada por um processo de marginalização. A população pobre passou a ocupar as periferias das cidades, sem as mínimas condições de vida; faltando-lhes todas as políticas estruturantes e sociais (moradia, saneamento, educação, saúde, etc.). Essa acentuada pobreza contribuiu para o aparecimento dos movimentos sociais que passaram a contestar a ordem estabelecida. Devido esse desenvolvimento da industrialização, a classe operaria tem um crescimento exorbitante. Eles se aglutinaram nos centro urbanos vivendo em condições insalubres, precárias e desumanas, próximos das indústrias, o qual eram sujeitos a excessivas horas de trabalho. Um momento de crescente miséria e exploração de homens, mulheres e crianças. A implantação do Serviço Social no Brasil ocorre nessa conjuntura de acirramento do capitalismo e da questão social, o qual