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Existem vários tipos de mercantilismo, suas doutrinas e práticas variam de Estado para Estado, conforme as condições específicas de cada Estado.
Veja abaixo os principais tipos de mercantilismo:
Espanha: metalismo ou bulionismo
O bulionismo ou metalismo é caracterizado pela quantidade de riqueza obtida através de metais ou materiais preciosos. Tornou-se a forma mais tradicional e antiga do mercantilismo. Os praticantes dessa teoria foram os espanhóis que possuíam colônias produtoras de metais na América, e isso lhes condicionava a importação de produtos manufaturados, e até mesmo os alimentícios, em oposição à exportação de metais.
Essa prática quase abalou com as atividades agrícolas e manufatureiras espanholas, e, além disso, a Europa também sofreu com a subida dos preços – fato que ficou conhecido como a Revolução dos Preços (1540-1640) – devido a ampliação do meio circulante na Europa.
Como os espanhóis tinham um grande acúmulo de moedas e metais preciosos em seu país e o consumo europeu eram muito grandes, os demais países da Europa se adaptaram para tirar proveito dessa situação.
Inglaterra: mercantilismo comercial
Inicialmente o mercantilismo na Inglaterra foi considerado comercial, e por fim considerado como industrial. Os ingleses possuíam uma completa marinha mercante e de guerra, além de contarem com o apoio de corsários, devido a esses excelentes provimentos a Inglaterra conseguiu ampliar as suas riquezas através do comércio internacional de mercadorias.
Em 1651 foi promulgado o Ato de Navegação na Inglaterra, o qual estabelecia que o comércio de mercadorias européias fosse realizado por navios ingleses ou por seus próprios países. Isso garantia a posição inglesa no comércio mundial, estimulando o capitalismo inglês, e privilegiando a indústria naval e a burguesia mercantil.
França: colbertismo (mercantilismo industrial)
As atividades comerciais da França eram baseadas na produção agrícola, e em artigos