Serviço social

Atividade: Identificar os obstáculos posto ao processo de democratização socioracial no Brasil.
O capítulo trata do papel de sujeição de negros e mulatos no processo de desenvolvimento econômico e social da cidade de São Paulo. Florestan Fernandes faz uma análise sociológica da consolidação da sociedade de classe em São Paulo, mostrando as tendências históricas de diferenciação social, destacando a situação do negro na conformação da luta de classes. Situação “histórico social” desigualdade social que vem do regime escravocrata e persistiu após a Abolição. Causa fundamental da desigualdade econômica, social e política e que se perpetua até hoje.
Florestan Fernandes quando escreveu esse livro afirmou ser difícil “reconstruir e interpretar com objetividade as disposições que orientaram os ajustamentos raciais dos ‘brancos’, durante a fase de consolidação da ordem social competitiva na cidade de São Paulo”. (Fernandes, 2008, p.304)
O autor explica todo o processo histórico explica a afirmação acima. Reconstitui o discurso que construiu a ideia ou ideologia da democracia racial no Brasil. Para ele somente a democratização “de vida e da ordem social”, poderá recuperar o “atraso da ordem racial”, construída no Brasil e particularmente na cidade de São Paulo. (Fernandes, 2008, p.326)
Na última parte do capítulo, o sociólogo Florestan Fernandes afirma: “a ordem racial elaborada socialmente no passado, permaneceu quase intata a longo da desagregação da sociedade de casta e dos primeiros desenvolvimento da sociedade de classe em São Paulo” (Fernandes, 2008, p.327)
Conclusão. É um texto grande e difícil de ser compreendido como um todo, mas pelo que compreendi posso resumir que no processo de construção da cidade de São Paulo (e do Brasil) foram muitos os obstáculos que tornaram impossível a democracia racial no Brasil. Isso porque os negros foram historicamente marginalizados e descriminados social, política e economicamente.

Fonte:
Florestan Fernandes. A