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A presente monografia vem analisar os impactos psicossociais no desenvolvimento das crianças quando ocorre a separação dos pais. É notório que muitos casamentos passem pela difícil situação da separação, desfecho desfavorável para ambas as partes, principalmente quando existem os filhos, que por sua vez tem a família como sinônimo de proteção, agora terão que se deparar com a realidade de ter seus elos rompidos
Diante desse conflito, é notável as mudanças ocorridas nas crianças, muitas manifestam medo, sentimento de revolta, isolamento, agressividade no convívio familiar e social. Faz-se necessário um acompanhamento desses sintomas para que os mesmos não venham a interferir na formação da estrutura psíquica da criança.
O processo de separação para os filhos gera várias situações que apresenta inúmeras vertentes, sendo negativas e/ou relativamente positivas, dependendo do grau de amadurecimento dos genitores, diante dessa decisão. Caso esse rompimento aconteça de forma litigiosa, os filhos passam a perceber que toda sua estrutura, tudo que os mesmos entendiam por segurança familiar se torna ilusório, o que prejudica sua formação social.
A ausência física de um dos genitores deixa na criança a sensação de abandono, de rejeição, que os mesmos levam para sua vida social, se isolando, negando companhia, por achar que podem fazer como que todos se distanciem assim como fizeram com seus pais.
De frente com essa situação, é comum surgi sentimentos de duvidas, magoas, nesse novo conjunto familiar, assim como as crianças demonstram sentimentos de culpa em relação à ausência de seus genitores, é comum os mesmos revelar este sentimento para com os filhos, fornecendo a eles uma postura compensatória.
Com a evolução da sociedade e conseqüentemente da família, que saiu do contexto tradicional para o moderno onde a mulher deixou o papel submisso e omisso no passado, atualmente se mostra como chefe de família observando as mudanças geradas no âmbito