Serviço Social: a ilusão de servir
Para se compreender o Capitalismo é preciso entender e trilhar por três propostas. São elas: a proposta por Werner Sombart (1863-1941), considera que o Capitalismo é criação do “espírito capitalista”, sendo que em épocas diferentes, onde ocorrem atitudes econômicas diferentes. A segunda é assegurada pela Escola Histórica Alemã e entende que o Capitalismo surgiu como uma forma de organização da produção, que se move entre mercado e lucro, como asseguram Karl Bücher e Gustav Von Schmoller, representantes desta vertente. A terceira provém do pensamento de Marx, o capital seria uma relação social e o Capitalismo um determinado modo de produção, onde há a dominação do processo de produção pelo capital. Há o predomínio da compra e da venda da força de trabalho, transformando a mercadoria como outra qualquer.
É um tanto complicado precisar o momento certo do surgimento do Capitalismo, mas o que melhor marca sua predominância é o uso da propriedade privada, assim como a dos meios de produção e a exploração de uma classe sobre a outra. E todas as mudanças que vão ocorrendo, aos poucos, no âmbito social, levam consequentemente a ruptura entre as classes e gera a divisão social do trabalho.
Acontecimentos dos séculos XIV, XV e XVI em quase toda a Europa, fazem com que o assalariado apareça e a exploração do operário ao Capitalismo se torne ainda mais comum. Neste período o campo foi subordinado à cidade, e os novos assalariados dependentes das novas fábricas. Ao tempo em que o Estado promulgava leis para obrigar o operário a trabalhar e para punir os que se recusassem a isso.
Logo após, ocorreram, do século XVII ao XIX, muitas transformações que fizeram com que o Capitalismo crescesse e se expandisse mais, dentre elas a Revolução Inglesa. E também surgem importantes invenções tecnológicas, como a máquina a vapor e o tear mecânico, símbolos da Revolução Industrial. Esta última por sua vez foi sem dúvida o grande evento que