SERVIÇO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE

O SERVIÇO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE
Introdução

O objetivo central desse trabalho é apreender as particularidades históricas e teóricas do debate brasileiro do Serviço Social na última década, a natureza patrimonial marxista. Nesse sentido, pretende efetuar uma breve caracterização do legado da reconceituação, tendo em vista uma análise do debate brasileiro, identificando suas temáticas e seus fundamentos históricos e teóricos. Objetiva, assim, um balanço crítico da produção acumulada, seus avanços e omissões, apontando pistas para os seus reconhecimentos.
Por meio de sua renovação, o Serviço Social buscava assegura sua própria contemporaneidade, afigurando-se aquela como o caminho possível para a sua reprodução e expansão: para a sua reconciliação com o tempo presente. O Serviço Social reduz-se a capacidade de mobilizar os projetos coletivos,o que gera novos desafios para a luta dos direitos da população de produzir seus meios de vida e de trabalho de forma socialmente determinada. Assim seu significado social depende da dinâmica das relações entre as classes e dessas com o Estado nas sociedades nacionais em quadros conjunturais específicos, no enfrentamento da “questão social”. É na implementação de políticas sociais, e, em menor medida, na sua formulação e planejamento, que ingressa o Serviço Social. Devemos destacar que, diante de alterações sociais substantivas – tais como as que atravessaram o Estado e a sociedade civil no país nas duas últimas décadas – a profissão viu-se obrigada a se redefinir, pois, como a sociedade burguesa, também ela não se conforma como cristal sólido, mas como um organismo capaz de mudar e que está em constante mudança, nos termos de Marx.Nos anos de 40 e 50 o serviço social brasileiro recebeu influência norte-americana,que tinha como ênfase a ideia de ajustamento e de psicossocial.Neste período houve o ínicio das práticas de organização e desenvolvimento de comunidade.

Este pensamento