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O documentário mostra um pouco da nossa realidade como escravos de um mundo capitalista, chefiado pelas mais altas classes burguesas, porém esse modo de vida só existe devido a mão de obra da maioria que não detém o poder do capital , sendo assim uma mera peça descartável desse mundo consumista.
Como a cada dia novas coisas surgem, afim de tornar o mundo mais atualizado, essa servidão não tem fim, pois torna-se um ciclo interminável, onde ele trabalha pra comprar e como a cada dia o mercado cria algo novo, quem não tem aquele “novo” acaba excluído da sociedade, sendo assim o sistema torna-se cíclico, trabalha pra comprar, incansavelmente. Com isso, nota-se que a única diferença para o escravo antigo e o do mundo moderno é que o antigo não detinha esse poder do intelecto, pois o que torna o homem escravo hoje é a massificação das ideias consumistas, do ter e não do ser, pela mídia e para a sociedade capitalista você é o que você tem, hoje em dia não adianta apenas o trabalho braçal, a mídia quer o seu esgotamento mental, quer sua alienação para assim poder alimentar o sistema que rege o mundo. Ainda pode-se notar que trabalhamos para produzir algo e que desse trabalho possamos receber dinheiro para então consumir, o que consumimos foi feito por outro trabalhador também afim de obter riqueza para consumir, pois esse é o ciclo vicioso do mundo capitalista moderno,essas riquezas são muito limitadas o que desperta mais ainda o desejo de consumir, depreende-se desse modo que temos escravos trabalhando para escravos que alimentam o consumismo do sistema atual.
É válido, ainda, observar que o desejo de consumo é tão grande que faz os homens destruírem o próprio lugar onde moram, ou seja, o meio ambiente, como vemos, o nosso mundo está por “um fio” devido ao processo descontrolado de produção, pois a ideia é produzir de forma excessiva, isso causa um mal-estar na sociedade, desencadeando outra forma de consumo, o consumo por produtos farmacêuticos, que