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Chegando na última década do Século XIX, Boas passaria a ser um dos fundadores do Difusionismo, uma escola de pensamento antropológico que nasce como uma tentativa de entender a natureza da cultura a partir da origem dos traços culturais, e da expansão destes de uma sociedade para outra.
Em seu período de pesquisas difusionistas, Boas destaca o estudo da psicologia dos povos e dos indivíduos, que estava em voga, porém para ele, a relação entre elas não havia sido esclarecida de modo satisfatório. Lembrando que, a psicologia dos povos tinha como objetivo o estudo das ações psíquicas de cada indivíduo (unidade social) ,enquanto a psicologia do indivíduo analisava se cada indivíduo só pensava, agia e sentia como membro de um grupo social.
O legado de “Franz Boas” (1858-1942)
Franz Boas enfatizava que traços culturais não deviam ser vistos como casualidade, mas como períodos de um processo histórico relativamente único, que se originaria de uma primeira introdução de um traço cultural, até a origem do mesmo tornar-se obscura.
Ele buscou entender os traços culturais por dois processos históricos: a difusão e a modificação. Ele acreditava que o registro cultural de uma pessoa era basicamente o resultado cumulativo da difusão.
Boas foi um dos pioneiros nas pesquisas de campo e baseou muito de seus conceitos nestas experiências. Ele acreditava que a coleta detalhada de dados culturais obtidos nestas pesquisas de campo, permitiria com que fosse possível ter um melhor conhecimento da vida dos mais variados povos,ou seja, quanto maior for o contato com os nativos maior será a chance de interpretar suas vidas de maneira mais próxima a verdade plena.
Franz Boas via uma expedição como razão subjacente para a busca por leis que governassem o desenvolvimento da cultura humana. Ele interessou-se pela Costa Noroeste dos EUA,uma vez que o Novo e o Velho Mundo estavam tendo contato nesta área. Segundo Boas,as migrações ao longo da linha costeira