serotonina
Este projeto tem como princípio estabelecer o itinerário teórico de pesquisa de campo, cujo tema refere-se à doença sexualmente transmissível chamada de HIV Positivo (mais conhecida como AIDS).
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma patologia infecciosa, registrada inicialmente em 1981, nos Estados Unidos. Desde então, a doença ultrapassou barreiras, tornando-se assim uma epidemia que atinge todos os continentes1. A incidência de pessoas do sexo feminino portadoras do vírus da AIDS, o HIV, é cada vez mais alta, com conseqüente aumento das transmissões de mãe para filho, a chamada transmissão vertical3. As crianças filhas de mães contaminadas e que possuem o mesmo diagnóstico, têm ganhado destaque no contexto dessa epidemia, devido ao aumento da sobrevida dos pacientes pediátricos4.
A quantidade de crianças portadoras do vírus da AIDS vem crescendo, tornando-se uma das cinco causas de morte no mundo5. Segundo dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids – Unaids, a patologia atinge mais de 2,3 milhões de crianças em todo o mundo, acarretando um montante de 500 mil mortes ao ano.
A infecção pelo HIV é considerada mais agravante em crianças pela maior incidência de encefalopatias. Na maioria dos pacientes infantis a progressão da enfermidade acelerada, pois elas não desenvolvem suas próprias defesas orgânicas7. Segundo Capelo, 2006, as anormalidades do neurodesenvolvimento constituem uma conseqüência freqüente da infecção pelo HIV em crianças6. Essas complicações neurológicas acometem um cérebro em desenvolvimento, apresentando-se como uma encefalopatia pelo HIV, podendo prejudicar o Sistema Nervoso Central e representar manifestações em seu desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) 6 e 7.
Diante do exposto, o presente estudo objetiva comparar as crianças portadoras do vírus HIV e as não portadoras, a fim de detectar as possíveis alterações no DNPM. E através dos resultados pretende-se, obter sugestões terapêuticas para