sergipe
Um lugar de festas, tradições e diversidade cultural!
Por Marcos Heraldo de Paiva
Sergipe provém da palavra tupi Siri-i-pe, e significa curso do rio dos siris, ou simplesmente rio dos siris. Na linguagem do colonizador, Siri-i-pe transformou-se em Sergipe.
Sua história remonta à criação das Capitanias Hereditárias e as terras sergipanas, na época do descobrimento, eram habitadas por várias tribos indígenas. A única tribo que ainda sobrevive é a Xocó, que, atualmente, habita a Ilha de São Pedro, no município de Porto da Folha.
A primeira tentativa de colonização de Sergipe ocorreu em 1575, quando os jesuítas Gaspar Lourenço e João Salônio percorreram algumas aldeias. Na ocasião, a chegada do então governador Luís de Brito à região provocou a fuga dos índios.
Entre 1637 e 1645, Sergipe esteve sob domínio dos holandeses. Em 1696, consegue sua autonomia jurídica com a criação da Comarca de Sergipe. Em 1698, foram instaladas as primeiras vilas: Itabaiana, Lagarto, Santa Luzia e Santo Amaro das Brotas.
Em 1763, Bahia, Sergipe, Ilhéus e Porto Seguro foram reunidos em uma só província. Finalmente, em 5 de dezembro de 1822, d. Pedro I confirmou o decreto de 1820, que dava independência a Sergipe Del Rey. Em 17 de março de 1855, a província ganha uma nova capital. Em 1892, é promulgada a primeira Constituição do Estado de Sergipe e, em 1920, durante as comemorações dos 100 anos de Independência, foi oficializada a bandeira.
Durante uma década, o Nordeste brasileiro viveu o clima do cangaço com o surgimento do bando chefiado por Virgulino Ferreira, o Lampião. O grupo percorreu Sergipe e mais seis Estados nordestinos até 1938, ano em que Lampião foi surpreendido pela volante e morto, junto com Maria Bonita e mais nove companheiros, em seu esconderijo em Angico, no município de Poço Redondo, no vale do São Francisco.
Hoje, Sergipe é um grande Estado. Sua cultura é rica. Seus monumentos marcam, com características peculiares, uma parte da