Sergio Bernardes
Nascido no Rio de Janeiro em 9 de Abril de 1919.
Cursou Arquitetura pela Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil
Graduado em 1948, trabalhou com Lucio Costa e Oscar Niemeyer no início de sua carreira, sendo autor de obras representativas como o projeto do pavilhão brasileiro na Feira Mundial da Bélgica em 1958.
Foi consagrado como grande Arquiteto Contemporâneo.
Livre, criativa e provocante, sua arquitetura foi sempre pautada pelo respeito à natureza e pela preocupação com o desenvolvimento do homem e da humanidade. Suas obras apresentam também grande variedade de materiais e técnicas construtivas. É comum em seus projetos a presença do aço, do concreto, da madeira, da pedra e de elementos cerâmicos. A incessante procura por novos materiais levou Sérgio a criar elementos hoje consagrados em nossa arquitetura, como o bloco cerâmico vazado de 10 cm x 10 cm x 10 cm, o tijolo de vidro soprado do tipo tijolux e a cobertura em telha meio-tubo de fibrocimento (talvez a primeira desse tipo no mundo), “uma telha colonial estendida para seis metros”.
No entanto destacou-se por seus projetos residenciais.
São dele os projetos de casas de muitas celebridades, como a do cirurgião plástico Ivo Pitanguy.
Ganhou o Prêmio Internacional de Arte Sacra, em Darmstadt, Alemanha, pelo projeto da igreja de São Domingos, em São Paulo (1952), o Prêmio Internacional de Habitação da II Bienal de São Paulo (1953) e o de habitação individual na Trienal de Veneza (1954).
O sucesso no exterior continuou com a conquista da estrela de ouro pelo projeto do pavilhão do Brasil na Feira Internacional de Bruxelas (1958)
Seu ideal foi realizar uma grande síntese, ao mesmo tempo voltada para o passado e para o futuro, sempre levando em conta as possibilidades presentes. Ele procurou materiais simples suscetíveis de envelhecer bem.
Pavilhão de São Cristovão (Rio de Janeiro).
Pavilhão brasileiro na Feira Mundial da Bélgica.
Hotel Tropical Tambaú