Ser ou não "sê"?
Por xxxxxxxxxxxx
Trabalho apresentado à Professora xxxxxxxxx no Curso de xxxxxxxxxxx
UFxxxx/Faculdade de Letras
Rio de Janeiro , 2° Semestre de 2008
Ser ou não “sê”?
Embora às vezes nos esqueçamos – ou até, em alguns casos, nem tenhamos consciência –, palavras como “metrô”, “cinema” e “foto” derivam de outros termos semelhantes – nesses casos, “metropolitano”, “cinematógrafo” e “fotografia”
respectivamente. Também há casos em que as palavras sofrem transformações mais sutis, como “m[e]nino” que vira “m[i]nino”, “f[o]rmiga” que vira “f[u]rmiga”, e “advogado” que vira “ad[i]vogado”. Embora sempre tenha havido “guardiões” que lutassem pela preservação de um falar mais “puro”, por sua natureza dinâmica, o fato é que a língua está sujeita a modificações, como nos explicam Callou e Leite¹. Isso quer dizer que, mesmo esses guardiões, como falantes de algum idioma, também em algum nível sofrem nas suas falas as modificações que tanto recriminam.
Tais modificações, que sempre ocorreram, são responsáveis por transformações tão grandes diacronicamente que podem ter como resultado línguas completamente novas. Sabemos que o português, o italiano, o espanhol, o francês e o romeno são idiomas que vêm de uma mesma língua matriarca, o latim. Este, dependendo da região, sofreu as mais diversas influências: o resultado são as línguas neolatinas. Contudo, embora possamos tomar essas línguas como resultados, evoluções de uma outra, é mister entender que elas também estão e sempre estarão em evolução.
As transformações que uma língua pode sofrer são determinadas por fatores
fonéticos, morfológicos e sintáticos. Além disso, Callou e Leite nos chamam a atenção para o acento e a entonação, que também devem ser levados em consideração.
As autoras nos lembram que os processos fonológicos e fonéticos são passíveis de observação tanto de um ponto de vista diacrônico – como a evolução do latim para o português – quanto sincrônico. Lembremos de