SER OU NAO SER SER SERA SEREI TO SENDO FODASE
O Existencialismo é um Humanismo (1946), Sartre explica que a liberdade do indivíduo não deve permitir uma fuga das responsabilidades políticas; ao contrário: justamente por ser livre, o homem é responsável e deve ser julgado por seus próprios atos.
Sartre, em sua conferência, O Existencialismo é um Humanismo, proferida e publicada em 1946, defende, diante das questões de alguns católicos e marxistas, que o Existencialismo não se trata de uma Filosofia pessimista, contemplativa e passiva
Influenciado pelas guerras e mudanças que marcaram o mundo no século XX, Sartre formula uma nova teoria existencialista na qual o homem tem total responsabilidade por suas escolhas
Segundo Sartre, o raciocínio do exemplo acima não pode ser atribuído aos seres humanos. Para compreendermos a razão disso é preciso lembrar que o Existencialismo sartriano é ateu. Não há um Deus criador para conceber o homem e para lhe dar uma finalidade prévia, tal como o artífice faz com o corta-papel, então o homem simplesmente existe, e sua essência será apenas aquilo que ele fizer de si mesmo, aquilo que ele se projetar. Vê-se aqui que o projeto é fruto de uma liberdade que faz do homem uma espécie de deus criador do seu mundo e o torna responsável pelo mundo. Não se pode falar, por isso, em uma natureza humana; pois, se assim fosse, o homem não interferiria em nada em sua existência, deixaria seguir sua ordem natural, sua essência precederia a sua existência. Assim, Sartre diz que há uma condição humana, um modo de ser humano resultante da situação em que cada indivíduo se encontra, ou seja, essa condição designa o conjunto das circunstâncias que se impõem a todo ser humano. Esta condição é individual e passa a haver desde que o homem surge no mundo.
Para o existencialismo sartriano, o homem, partindo de sua condição humana, deve fazer-se, visto que ele nada é enquanto não fizer de si alguma coisa. Esse fazer de si pressupõe um projeto: a existência é um projetar-se no sentido