ser diferente é normal

(Primeira parte do trabalho) JOVEM E CONTRACULTURA: UMA REPRESENTAÇÃO DE REBELDIA A contracultura surgiu na década de 1960, por jovens nos Estados Unidos e na Europa Ocidental , podendo ser entendida como um movimento de contestação de caráter social e cultural. Tendo início nesta década e seguindo até os dias atuais. De um modo geral, podem-se citar as seguintes características como principais deste movimento: Valorização da natureza; vida comunitária; luta pela paz (contra as guerras, conflitos e qualquer tipo de repressão); vegetarianismo: busca de uma alimentação natural; respeito às minorias raciais e culturais; experiência com drogas psicodélicas, liberdade nos relacionamentos sexuais e amorosos; anticonsumismo; aproximação das práticas religiosas orientais, principalmente do budismo; crítica aos meios de comunicação de massa como, por exemplo, a televisão; e discordância com os princípios do capitalismo e economia de mercado.
Os precursores da revolução contracultural foram os chamados beatniks, cuja característica mais importante foi o inconformismo com a realidade do começo da década de 1950. Os líderes do movimento beatnik que serviram de base para o movimento hippie, foram Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William Burroughs. O movimento hippie pretendia anunciar o triunfo de uma sociedade igualitária, pacífica e naturalista. Nas telas de cinema o ídolo James Dean despontou interpretando personagens insatisfeitos com aquele modelo de sociedade. A música era o rock'n roll, com letras de protesto voltadas à juventude, destacando Elvis Presley, que se tornou um símbolo de atitude desafiadora em relação aos costumes da sociedade. Também podemos citar a cantora Janis Joplin, com seu estilo que fugia do convencional, criticando, muitas vezes, o padrão musical estabelecido pela cultura de massa. Os músicos Jim Morrison e Jimi Rendrix também se encaixam neste contexto cultural. Na segunda metade dos anos 60, Ken Kesey, Alan Watts, Timothy Leary e Norman Brown