Sentido da vida
Desde muito cedo que nos confrontamos com a razão da nossa existência e o seu sentido. Qual o sentido da vida? Qual o objetivo da minha vida? Estas são algumas das questões que nos surgem frequentemente.
O sentido da vida é uma questão existencial, filosófica por excelência. Ainda que não seja uma questão central na filosofia, ela não deixa de estar na sua base, de forma mais ou menos implícita. A questão do sentido da vida não é alheia à necessidade de compreender a realidade, de construir sentidos - ela está presente nas questões éticas. A questão do sentido da vida é existencial mas também metafísica. Ela coloca-se na consciência que o homem tem da sua existência, da inquietação perante a sua finitude, o absurdo da morte.
Este é um tema que nos fascina porque nos leva a problematizar a nossa existência, confronta-nos com a estranheza e com o absurdo da vida, abrindo-nos, simultaneamente, perspetivas de esperança e de construção de sentidos.
Desenvolvimento
O sentido da vida, sendo um tema objetivo dificulta ainda mais uma possível resposta a este problema. O que para uns é o sentido da vida para outros não é. Este tema está constantemente associado à relevância da morte, isto é, nós associamos sempre a finitude da vida de qualquer ser vivo ao fim das nossas ideias de felicidade, e como tal é desconcertante pensar no sentido da vida quando esta é finita e inesperada.
Contudo, vários filósofos formaram as suas opiniões ao longo dos tempos através de diferentes pontos de vista, significados e crenças.
Certamente a grande maioria das pessoas já se interrogou acerca do sentido da sua própria vida e do sentido da vida humana em geral. É comum pensar-se, por vezes, “que a vida não tem valor, é uma coisa insignificante. Eu vou morrer e a humanidade não sentirá a minha falta. Não passámos de uma irrelevância, simples poeira que se perde no tempo”, tal como refere José Rodrigues dos Santos no livro “ A Fórmula de Deus”.
A ideia, bastante