SENSORIAMENTO REMOTO
Sensoriamento remoto ou detecção remota ou ainda tele detecção é o conjunto de técnicas que possibilita a obtenção de informações sobre alvos na superfície terrestre (objetos, áreas, fenômenos), através do registro da interação da radiação eletromagnética com a superfície, realizado por sensores distantes, ou remotos. Geralmente estes sensores estão presentes em plataformas orbitais ou satélites, aviões e a nível de campo. A NASA é uma das maiores captadoras de imagens recebidas por seus satélites. No Brasil, o principal órgão que atua nesta área é o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE.
HISTÓRICO
A evolução do sensoriamento remoto está ligada a alguns dos principais eventos abaixo:
1822 - Desenvolvimento da teoria da luz
- Newton: decomposição da luz branca
- Utilização de uma câmara primitiva
1839 - Desenvolvimento de equipamentos ópticos
- Pesquisas de novas substâncias fotossensíveis
1859 - Utilização de câmaras fotográficas a bordo de balões
1903 - Utilização de fotografias aéreas para fins cartográficos
1909 - Tomadas de fotografias aéreas a bordo de aviões
1930 - Coberturas sistemáticas do território para fins de levantamento de recursos naturais
1940 - Desenvolvimento de equipamentos para radiometria sensíveis à radição infravermelha
- Utilização de filmes infra vermelho na II Guerra Mundial, para detecção de camuflagem
1944 - Primeiros experimentos para utilizar câmaras multi-espectrais
1954 - Desenvolvimento de radiômetros de microondas
- Testes iniciais visando a construção de radares de visada lateral
1961 - Desenvolvimento de processamentos ópticos e digitais
- Primeiros radares de visada lateral
1962 - Desenvolvimento de veículos espaciais tripulados e não-tripulados
- Lançamento de satélites meteorológicos
- Primeira fotografia orbital MA-4-Mercury
1972 - Fotografias digitais tiradas pelo programa Gemini
- Surgem outros programas espaciais envolvendo satélites de