sensores
Introdução
Julio Cezar Adamowski
Laboratório de Sensores e Atuadores
Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos.
Escola Politécnica da USP
Rua Prof. Mello Moraes, 2231, Cidade Universitária – SP jcadamow@usp.br 1.1 INTRODUÇÃO
O grau de desenvolvimento de uma sociedade industrializada pode ser avaliado pelo uso que esta faz de instrumentos de medição, definidos como dispositivos para detectar, medir, registrar ou controlar a variação de parâmetros em um processo. Nos laboratórios e fábricas em todo o mundo, a demanda para este tipo de equipamento é cada vez maior, para que a fabricação e a qualidade de um produto possa ser adequadamente monitorada.
Acompanhando o avanço acelerado dos sistemas computacionais, os sensores têm se tornado cada vez mais sofisticados para atender as necessidades de interação desses sistemas com o meio ambiente. Esses sensores incorporam circuitos eletrônicos integrados que os tornam insensíveis às variações indesejáveis do ambiente e de fácil conexão nas aplicações. Além disso, tem havido uma corrida para o desenvolvimento de novos materiais, visando aumento de sensibilidade, resposta em freqüência adequada, estabilidade ao longo do tempo, entre outras características. O desenvolvimento de novos sensores e a aplicação adequada dos sensores já existentes requerem um profundo conhecimento dos fundamentos teóricos e dos princípios de funcionamento envolvidos.
Considerando a importância da automação industrial no país, foi criada a rede de
Automação Industrial no lançamento do programa de redes cooperativas de engenharia
(RECOPE), em meados de 1996, visando colocar em contacto profissionais das universidades, centros de pesquisa e da indústria. A automação industrial apresenta diferentes níveis indo desde sensores e atuadores até sistemas de gerenciamento. O nível de sensores e atuadores exige um elevado grau de compreensão do fenômeno físico envolvido e o nível de gerenciamento