Senso comum, teoria s-r, psicanálise e psicologia social
Lívia Botelho
20123115
V.A. de Psicologia 1) O que é senso comum? O que é psicologia do senso comum? Dê exemplos.
O senso comum é o mesmo que “conhecimento popular”, ou seja, são crenças e pensamentos que são julgados normais (no sentido de “comuns”) e não têm como base uma teoria científica, que se afastaria do senso comum para transformá-lo em um estudo, uma investigação. Opiniões de como adquirir controle sobre nossas vidas (como cuidar de uma gripe sem remédios, cortejar mulheres, lidar com chefes, criar filhos, etc.) são o que chamamos de senso comum.
A psicologia do senso comum segue esta mesma linha de pensamento: é utilizada no dia a dia pelas pessoas em geral, adquirida informalmente utilizando termos científicos em situações informais e, dessa forma, se transforma em conhecimentos populares sem exatidão ou validez para avaliação de situações complexas. Alguns exemplos para definir a psicologia do senso comum que estudamos nas aulas são frases como “você está neurótico”, “ele está esquizofrênico” e “toma um chá de andiroba que passa”.
Falamos tais coisas sem pensar cientificamente, ou seja, não nos referimos à neurose ou esquizofrenia como um problema psicológico complexo que necessita de tratamento, e sim como uma teoria simplificada de visão-de-mundo.
2) Qual é a diferença entre o pensamento de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino? Como se deu o desenvolvimento da psicologia durante a Idade Média?
Enquanto Santo Agostinho acreditava que a alma era a sede da razão e a prova da manifestação divina no homem, São Tomás de Aquino defendia que a essência e a existência somente estavam presentes em Deus. Em outras palavras, todos os homens estão ligados a Deus segundo Santo Agostinho, ao mesmo tempo em que, para São Tomás de Aquino, todos os homens buscavam Deus.
No período da Idade Média (época em que viveram os dois grandes filósofos citados acima), a Psicologia se encontrava um pouco travada. Por haver monopólio do saber por