senhorita
Aline Miglioli
Conteúdo
Introdução
O objetivo que orienta este trabalho é o de, através de uma sucinta revisão do processo de urbanização de Campinas, retratar os processos econômicos e como eles repercutiram na formação do espaço urbano da cidade. A exposição feita a seguir vai, portanto, dar ênfase a tópicos que nos levam a pensar, mais adiante, sobre o problema da injustiça ambiental.
Para que possamos apresentar esta pequena revisão, vamos dividir o capítulo em três seções. Na primeira delas será apresentada uma breve reflexão sobre como se deu o processo de urbanização nos países periféricos, a atenção estará mais voltada aos processos que envolvem a urbanização na periferia, em particular, na produção do espaço urbano. O intuito aqui é instigar ao tema que será abordado mais detalhadamente no próximo capítulo.
Tendo assimilado como se dá a produção do espaço urbano na periferia, será abordado o caso específico da cidade de Campinas no segundo capítulo. Uma pequena revisão histórica será feita buscando ressaltar sempre a tênue barreira entre o Estado e o capital privado na construção desse espaço urbano. A periodização utilizada abrangerá desde o Brasil Colônia até os anos 2000, dividindo-se em dois recortes, pré 1930 e pós 1930. A escolha dessas datas reflete um ponto de inflexão na história do urbanismo campineiro; com o governo Vargas de 1930 é que se começou a efetivamente falar em urbanização no Brasil e consequentemente em Campinas, em função do avanço no processo de industrialização.
Para finalizar esse processo de transição que o segundo capítulo propõe, o terceiro e último capítulo configura-se como uma conclusão voltando a análise para a cidade de Campinas hoje. Serão observadas as características geográficas e econômicas das regiões Norte, Sul, Leste