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Libia

O presidente da Líbia, Muammar Abu Minyar AL-Gaddafi, conhecido no mundo inteiro como Gaddafi, nasceu em 7 de junho de 1942, e assumiu a chefia de estado da Líbia em 1969, quando depôs o rei Idris 1º em um golpe de Estado e acabou sendo morto em 2011.
Conhecido como um político habilidoso, conseguiu tirara seu país do isolamento diplomático, ele passou 42 anos no poder e se tornou o líder com mais tempo de governo tanto na África quanto no mundo árabe.
Reservas de petróleo foram descobertas na Líbia, mas a extração do produto era controlada por companhias estrangeiras, que estabeleciam os preços para dar vantagens aos consumidores de seus países de origem e ficavam com metade da renda. Kadafi, então, exigiu a renegociação dos contratos, ameaçando fechar a produção se as companhias petroleiras se recusassem. A estratégia funcionou e a Líbia se transformou no primeiro país em desenvolvimento a garantir uma fatia majoritária dos ganhos de sua própria produção de petróleo.
Em seu governo, a Líbia teve alguns períodos de grande crescimento econômico, mas que foi abalado pelas sanções impostas por países ocidentais contra seu governo. Por causa das enormes rendas provenientes do petróleo, Gaddafi pode sustentar vários programas sociais que fizeram com que a Líbia tivesse o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do continente africano, além de aumentar a participação das mulheres na vida pública e de dar mais direitos aos negros. Durante seu governo, a Líbia teve a menor dívida pública do mundo. Apesar dos crescimentos econômicos e dos avanços nas áreas sociais, os críticos do seu regime alegavam que Gaddafi concentrava boa parte das riquezas do seu país em sua própria mão, enquanto boa parte da população do país vivia na pobreza.

Egito
Na prática, desde que assumiu o poder, Hosni Mubarak comandou o Egito como um líder militar. Ele governou o país com base em uma lei de emergência que restringia vários direitos dos cidadãos.
O argumento de seu