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O Imperador Romano Nero (Nero Cláudio Augusto Germânico) nasceu no dia 15 de dezembro do ano de 37, na cidade de Anzio, localizada no litoral da península Itálica. Filho de Agripina e enteado do Imperador Cláudio, Nero tornou-se imperador graças a uma trama de sua mãe e do filosofo Sêneca, que percebendo que se aproximava a morte do Imperador, convenceu-o a adotar Nero, que além de seu enteado, era também seu genro, casado com sua filha Otávia. A verdadeira intenção de Agripina era dominar Roma por intermédio do filho.
Com a morte de Cláudio, Nero tornou-se o imperador romano (em 13 de outubro do ano de 54), e passou a chamar-se Tibério Nero Claudio Domiciano César. Para evitar futuras disputas, no ano seguinte, Sêneca providenciou a morte de Britânico, filho legítimo de Cláudio, portanto seu verdadeiro sucessor.
Os primeiros cinco anos de Nero como imperador, lhe renderam a fama de bom administrador, obra de Sêneca e Sexto Afrânio Burro (prefeito de Roma), que no papel de conselheiros, influenciavam as decisões de Nero enquanto atendiam a todos os seus desejos. Porém, a autoridade que sua mãe tentava lhe impor tornou-se incomoda, e no ano de 59, Nero mandou matar Agripina, sua mãe.
Dando sinais de desequilíbrio, Nero passou a agir com tirania. Divorciou-se de Otávia, em seguida assassinada, e casou-se com Pompéia.
No ano de 64, grande parte da cidade de Roma foi devastada por um incêndio. Nero foi acusado de ter ateado fogo a cidade, embora não existam provas, segundo historiadores, de que isso seja verdade. Acreditando que o incêndio tenha sido causado pelos cristãos, odiados naquela época, Nero ordenou que fossem perseguidos e jogados para as feras no Coliseu.
Um ano depois, Nero assassinou, com um chute no ventre, sua esposa Pompéia, que estava grávida. Esse e outros desmandos, inclusive de ordem financeira, tornaram crescente a oposição a Nero. Como garantia, o já paranóico Nero passou a doar grandes