Senhor
Chamamos de modernidade ao período que se esboça no Renascimento, desenvolve-se na Idade Moderna e atinge seu auge na ilustração no século XVIII.
O que vemos afirmar-se na modernidade é uma característica importante do pensamento: o racionalismo, a confiança no poder da razão. E uma das expressões mais claras desse racionalismo é o interesse pelo método. O método sempre foi objeto de discussão na filosofia e desde então intensificou-se, quando diversas correntes filosóficas passaram a explicar a relação entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido.
O EMPIRISMO BRITÂNICO
O empirismo enfatiza o papel dos sentidos e da experiência sensível no processo do conhecimento. A tendência empirista disseminou-se principalmente na Grã-Betânia. Os britânicos tinham forte tradição empirista.
Veremos agora Francis Bacon, John Locke e David Hume, expoentes do pensamento empirista nos séculos XVII e XVIII.
Francis Bacon: Saber é poder
Foi um nobre inglês que fez carreira politica e chegou a Chanceler no governo do rei Jaime I.
É conhecido como severo crítico da filosofia medieval, considerando-a desinteressada e contemplativa, ele aspirava a um saber instrumental que possibilitasse o controle da natureza.
John Locke: a tabula rasa
O filósofo inglês John Locke elaborou sua teoria do conhecimento, que tem por objetivo saber “qual é a essência, qual a origem, qual o alcance do conhecimento humano”.
Locke critica a doutrina das ideias inatas, afirmando que a alma é como uma tabula rasa – tabua sem inscrições.
David Hume: o hábito e a crença
David Hume, filósofo escocês, preconiza o método de investigação que consiste na observação e na generalização.
Hume nega, portanto, a validade universal do principio e de causalidade e da noção de necessidade a ele associada.
Para Finalizar
Desse modo deu-se o confronto entre duas tendências opostas: o racionalismo e o empirismo. Os racionalistas confiam na capacidade de atingir verdades