Senhor
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INTRODUÇÃO
Por reflexo, entende-se resposta motora involuntária a um estímulo sensorial apropriado. Os reflexos são inatos e característicos das espécies, sendo conhecidas também como ʺrespostas incondicionadasʺ, que são ações motoras involuntárias adquiridas, aprendidas ao longo da vida. A ação reflexa é a forma mais elementar de atividade motora coordenada. As estruturas anatômicas indispensáveis para a formação de um ato reflexo são:
Receptor sensorial (terminação nervosa sensorial);
Neurônio aferente;
Sinapse (centro integrativo, geralmente no neuroeixo);
Neurônio eferente (motor);
Efetor (músculo ou glândula).
O receptor sensorial detecta um estímulo sensorial (mecânico, térmico, luminoso, etc.) e transforma-se em impulso nervoso. Esse impulso é conduzido pelo neurônio aferente até a medula ou tronco cerebral. Então é realizada a sinapse com o neurônio motor, que conduz a resposta motora do sistema nervoso até o órgão efetor, músculo ou glândula, que excuta a ação.
Geralmente entre o neurônio aferente e o eferente, existem outros pequenos neurônios, chamados intercalares ou internunciais. Quanto mais complexa a resposta, maior o número de neurônios envolvidos.
Os reflexos possuem determinadas características fisiológicas que devem ser conhecidas e que podem ser observadas ao exame clínico:
Período de latência: período de tempo transcorrido entre o estímulo e a resposta reflexa;
Período refratário: período durante o qual não se obtém resposta a um estímulo apropriado. Ocorre logo após a provocação do reflexo;
Fadiga: a provocação repetida de um reflexo determinada a sua depressão ou mesmo abolição, sendo necessário certo tempo para o seu reaparecimento;
Inibição recíproca: a contração reflexa de um grupo muscular provoca inibição simultânea de seus antagonistas;
Somação: estímulo de pequena intensidade podem ʺsomarʺ e desencadear um reflexo.
QUESTÕES
1.