Senhor

“Homem econômico” x “homem administrativo”
O homem econômico, segundo PARK, BONIS, ABUD, 1997, é um ser capaz de produzir os melhores resultados desde que possua as condições físicas ideais e seja remunerado adequadamente. O homem econômico é definido pelos economistas como um ser racional, que busca conhecer todas as informações necessárias à tomada de decisão, pois é conhecedor de todas as alternativas comportamentais e das consequências delas advindas. O homem econômico é aquele que escolhe a melhor alternativa buscando a maximização dos resultados.
GABOR, 2001, p.261, explica o perfil do homem econômico comparando-o ao alpinista que escolhe uma montanha como seu objetivo imediato: dos vários caminhos alternativos que lhe possibilitam chegar ao cume da montanha, “ele pode, de fato, percorrer apenas um e nunca saberá se aquele que escolheu é o melhor, embora sob certas condições ele possa ter um palpite razoável”.
Já o homem administrativo não é um ser irracional como sugeriam alguns estudiosos, mas um ser que age intencionalmente, embora seja racionalmente limitado por suas habilidades, valores e conhecimentos. O homem administrativo é capaz de tomar decisões satisfatórias, ou seja, corretas, para a sua organização, sobretudo se essas decisões estejam relacionadas a objetivos pré-estabelecidos. Os estudiosos defendem que as limitações inerentes ao homem administrativo devem ser “superadas pela preparação do ambiente psicológico”, de forma a fornecer os conhecimentos e informações necessárias para que o tomador de decisão escolha as alternativas mais vantajosas para organização.
Em minha opinião, o homem econômico, por possuir a característica de ser
“influenciado exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais”, não pode ser considerado um administrador em quem a organização pode confiar seus destinos. Afinal, um indivíduo motivado exclusivamente por recompensas de ordem pecuniárias pode a qualquer tempo perder seu