ABORDAGEM INATISTA-MATURACIONISTA Esta abordagem indaga o fato de que para obter as capacidades e os desenvolvimentos da criança o que se faz importante são os fatores hereditários ou de maturação, e não a própria experiência e fatores ligados a aprendizagem. Com base nas diferenças entre uma pessoa e outra, alguns pesquisadores se puseram a pesquisar e procurar entender como e porque as pessoas são diferentes uma das outras. Ao longo da pesquisa foram descobrindo que alguns fatores estão ligados a certa pessoa por ter normalmente algum familiar com o mesmo sintoma. Por exemplo, uma pessoa com alguma aptidão especial, como um músico, normalmente devia-se ter um músico na família. “Ter a quem puxar” Alfred Binet, psicólogo de crianças deficientes mentais, entendia inteligência como uma habilidade generalizada, não sendo adquirida com experiência. Assim, uma pessoa inteligente não é aquela que tem um vasto conhecimento, mas que possui capacidade de julgar, compreender e raciocinar. Inteligência varia de uma pessoa para outra. Binet estava interessado em comparar a inteligência das pessoas. Um dos primeiros psicólogos e interessados em saber como se dava o comportamento humano ao decorrer dos anos foi Arnold Gesell. Primeiro teórico da maturação, observou a evolução da criança desde seu nascimento aos 16 anos, procurando entender as sequencias do desenvolvimento do comportamento de cada criança. Para Gesell, o ambiente é um grande influente sobre este processo da criança, pois dependendo do meio em que ela esta inserida, a criança terá melhor ou pior condições para se desenvolver, atrasando ou adiantando seus desenvolvimentos. Assim Como Binet, Gesell também estava interessado em compreender a evolução da criança. Binet partiu da observação da capacidade das crianças em determinada idade para obter esses conhecimentos, oferecendo-as problemas cujo resultados não precisassem de aprendizagem anteriores, mas que pudessem usufruir de sua