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O livro O Príncipe, criado por Nicoló di Bernardo dei Maquiavelli (1469-1527), conhecido mundialmente como Maquiavel, de vinte e seis capítulos. Este livro, trata-se da essência dos principados, das formas de como eles seriam adquiridos, não excluindo ainda, a maneira de como perdê-los, que todos os Estados e governos que exerçam atividades sobre a vida dos homens, são as repúblicas e os principados. Esta obra foi dedicada os Medices e os parentes próximos do chefe da igreja.
Os principados opõem-se as repúblicas e são divididos em hereditários, sendo estes estáveis e fáceis e os principados novos, que são considerados difíceis para sua aquisição e conservação. Tanto o principado novo e o Estado hereditário, formam uma espécie de principados mistos, que não é todo novo, dando assim origem a uma série de problemas e dificuldades, e assim os homens facilmente substituíam o seu governante. Portanto, Maquiavel propôs suas soluções criando o principado eclesiástico que formavam uma categoria à parte.
Boas armas e boas tropas somente pertenciam ao Príncipe, ou seja, ao governante, em que os cidadãos eram os que faziam parte, caracterizada como tropas nacionais.
O direito e a formulação abstrata são afastados como intruso aos problemas propostos. Sendo assim apresentam-se quatro maneiras de conquista, que poderiam corresponder à maneira de conversar ou de perder.
A primeira é a conquista pela própria virtu, usando as próprias armas, sendo estas a que Maquiavel mais se interessa; as conquistas pelas armas alheias e a conquista por perversidade.
Os que se tornam príncipe pela própria virtu e pelas próprias armas conhecem dificuldades para se instalarem no principado, devido ao estabelecimento de novas instituições, fundando um novo governo, porém conseguem conservá-los com facilidade.
Os principados novos que são conquistados com armas alheias, ou seja, pela fortuna, são fáceis de conquistar, contudo difícil de manter, pois dependem da vontade e