semântica

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O fascínio que a linguagem sempre exerceu sobre o homem vem desse poder que permite não só nomear/criar/transformar o universo real, mas também possibilita trocar experiências, falar sobre o que existiu, poderá vir a existir, e até mesmo imaginar o que não precisa nem pode existir. Linguagem verbal: matéria do pensamento e veículo de comunicação.
Não há sociedade sem linguagem, não há sociedade sem comunicação.
Como realidade material – organização de sons, palavras, frases – a linguagem é relativamente autônoma; como expressão de emoções, ideias, propósitos, no entanto, ela é orientada pela visão de mundo, pelas injunções da realidade social, histórica e cultural de seu falante.

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Os hindus - século IV a.C. – primeiros estudos motivados por razões religiosas. Os hindus e os estudos dos textos sagrados do Veda. Panini: primeiro gramático.
Os gregos – Platão: definir as relações entre o conceito e a palavra que o designa (princípio da arbitrariedade do signo, conforme se vê em seu
Crátilo). Aristóteles: desenvolveu estudos em outra direção, buscando uma análise precisa da estrutura linguística. Elaborou uma teoria da frase, distinguiu as partes do discurso.
Enumerou categorias gramaticais.
Os latinos – Varrão, seguindo os gregos, dedicou-se à gramática, definindo-a como ciência e como arte.

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Idade Média – os modistas: a estrutura gramatical das línguas é una e universal e, consequentemente, as regras da gramática são independentes das línguas em que se realizam.
Século XVI – a Reforma provoca a publicação dos livros sagrados em numerosas línguas, apesar da manutenção do prestígio do latim como língua universal. 1502: publicação do primeiro dicionário poliglota, do italiano
Ambrosio Calepino.
Séculos XVII e XVIII – seguindo a esteira dos antigos, surge a publicação, em 1660, da
Gramática de Port Royal, de Lancelot e Arnaud.
Para esta gramática, a linguagem se funda na