semiótica
Nascido na Bélgica, o pintor Vander Weyden correu o risco de ficar esquecido na história, segundo o livro gênios da pintura... “não fosse à descoberta de numerosos documentos e seu respeito, em meados do sec. XIX seria impossível reconstituir sua trajetória” (pag.42).
Como pintor teve forte influência da escultura gótica, durante seus estudos, ia copiar modelos escultóricos em catedrais e isso marcou de forma definitiva seu jeito de pintar, chegando inclusive a incluir em suas telas motivos arquitetônicos.
Situando sua existência no séc. XV, Weyden viveu durante o período renascentista e suas transformações no campo das artes, por pertencer aos artistas na região norte, região que era mais conservadora, a arte medieval era referencia em contraposição a influência clássica Greco/romana que ganhara mais força na Itália.
Embora não seja considerado revolucionário, Vander Weyden possui grande importância dentro do renascimento, principalmente por ser um renascentista flamengo, se tornou pintor oficial de Bruxelas e influenciou na Alemanha pintores como Schongauer e Durer (idem).
É tido também como o pintor que apresentou a técnica da tinta óleo para os Italianos, algo decisivo para a pintura renascentista (Iden), durante sua passagem por Roma e Ferrara.
Vander Weyden vai além de suas influências e suas pinturas trazem características avançadas em relação à arte gótica, seus personagens ganham maior naturalização trabalhando nos mínimos detalhes da obra mostrando-se grande observador e detalhista.
“Suas obras desde cedo se caracterizavam pela sobriedade, pouca fantasia e por um realismo austero conjugado a uma precisão quase naturalista”... Pag. 44, Gênios da Pintura.
Em relação à luz e sombra, suas telas tem maior luminosidade deixando nítido todos os itens que estão inclusos na composição. A plasticidade que existe em seus personagens os aproxima da humanização e tem como base seus estudos de esculturas, a expressividade