Semiótica de cartazes
Um cartaz quando bem elaborado torna-se mais que um instrumento de divulgação. Torna-se um objeto de significação que o valoriza, a razão pelo qual foi elaborado, o seu diferencial entre outros cartazes e a sua autoridade – sendo ela oculta – que tem como objetivo despertar a curiosidade em seu leitor.
Neste seguimento podemos falar um pouco sobre a Semiótica de Cartazes Cinematográficos:
A elaboração de um cartaz não pode ser negligenciada, deve ser bem planejada – não somente para cartazes cinematográficos, mas para todos os tipos de cartazes – e antecipar visualmente a experiência cinematográfica que a audiência terá. O cartaz de Cinema não precisa sugerir tudo o que o filme abordará, mas tem que sugerir uma proposta visual materializada através de simples detalhes nos seus Signos que fazem o público indagarem: “Nossa interessante! Tenho que assisti-lo o quantos antes! Concepção de arte visual brilhante!”
Com uma análise, é possível perceber como um simples cartaz cinematográfico pode nos influenciar na decisão de assistir ou não assistir um determinado filme.
Então, comecemos com a análise!
BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE.
O que faz dessa imagem um ícone? Um ícone é um signo que está fundamentado em uma relação de semelhança com seu objeto. Esta relação de semelhança só pode aparecer, porque qualidades estão presentes à imagem, fazendo com que ela tenha um grau de proximidade grande com seu objeto – neste caso, com o próprio filme do Batman, ou melhor, com a personagem Batman.
O ícone é um tipo especial de signo que se caracteriza por ser semelhante àquilo que ele representa. Exemplificando – o desenho de uma casa, feito por uma criança, por mais simples que seja, é semelhante à estrutura básica de uma casa; a imitação é um recurso icônico, que faz com que em um jogo de adivinhação o parceiro da dupla seja capaz de entender o que o outro quer expressar. O ícone tem uma forte capacidade de representação e,