Semiologia
Discente: Flávia Vicente Martinussi
3º Período – Comunicação Social
Disciplina: Semiótica
Docente: Karina Assunção
Capítulo 2: O Universo do Sentido O significado do “significado” – denotação e conotação.
A partir do momento em que o ser humano recebe o alerta de que alguma coisa está acontecendo, ele logo se assustará. Reação normal advinha do “susto”. Porém, esse “susto” não existe dentro das relações emotivas, pois ele está baseado em um fenômeno da comunicação. No caso, o alerta seria significante do significado denotativo que automaticamente lhe remete a perigo, que é o significado conotativo.
Quando a máquina reage automaticamente, ela somente recebe o significado: logo ele se limita; já o ser humano, vai além do significado.
Antes de tudo, é necessário definir o que é símbolo, referente e referência. O símbolo é um signo da língua verbal, que possui o mesmo significado em qualquer língua, como por exemplo, a palavra gato (iremos entender que gato é um felino), e “cat” (que por ser uma palavra de língua estrangeira transmite o mesmo significado).
A relação entre símbolo referente e referência implica da determinada forma: há símbolos que possuem uma referência e não possui um referente, porém, ao transmitir, há um significado e logo se sabe o que é.
Em alguns sistemas, a denotação de um símbolo – a classe das coisas reais, que o emprego do símbolo abarca (cão – denota todos os cães reais) e a conotação, atribui-se ao conceito propriamente dito: um mamífero de quatro patas. A presença do referente não interfere no estudo dos símbolos; a semiologia não necessita saber se existe um “unicórnio” ou não, mas sim como em determinado contexto ela é inserida e assim detectada. Portanto, a Semiologia só considera o lado esquerdo do triângulo de Ogden Richards. Entre o significado e o símbolo, ocorrem as relações onomasiológicas (determinados nomes a determinados significados), e entre o símbolo e o significado