Semiologia
DEFINIÇÃO
“É o estudo dos métodos do exame clínico, investiga os sinais e sintomas da doença, discute seu mecanismo e seu valor, coordena e sistematiza todos os elementos para construir o diagnóstico e deduzir um prognóstico”. Diagnóstico é o processo pelo qual se avalia a saúde do paciente, assim como as opiniões resultantes formuladas pelo clínico.
DIVISÕES
1. Semiogênese;
2. Semiotécnica: recursos clínicos utilizados para colher os sinais. Podem ser realizados diretamente através dos órgãos dos sentidos ou indiretamente através da utilização de instrumentos e aparelhos;
3. Propedêutica (diagnóstico/prognóstico).
EXAME CLÍNICO
1. Identificação do paciente;
2. Anamnese;
3. Exame físico: exame das áreas bucal e não bucal do paciente.
ANAMNESE
“Trazer de volta à mente todas os fatos relacionados com a doença e com a pessoa doente”. (Porto, 1997). Recordar junto ao paciente os dados principais sobre a doença que o levou à consulta. É uma entrevista com objetivo explícito:
Anamnese livre: o paciente responde sendo direcionado pelo profissional.
Anamnese dirigida: o paciente responde perguntas específicas do profissional, como por exemplo, perguntas voltadas para a revisão dos sistemas fisiológicos.
A anamnese pode ter variações de acordo com a idade:
Anamnese em pediatria: perguntas dirigidas ao acompanhante;
Anamnese em adolescentes: já possui consciência para responder;
Anamnese em pacientes idosos: perguntas dirigidas ao acompanhante.
ASPECTOS GERAIS DA ANAMNESE
1. Relação profissional-paciente: inicia-se no memento que o paciente entra no consultório;
2. Conhecer e compreender as condições culturais do paciente: escolha de um vocabulário específico para seu nível cultural trazendo-lhe conforto durante a entrevista;
3. Perspicácia e tato: coleta de informações que nos permite encontrar outras disfunções, não relatadas pelo paciente, durante a anamnese.
4. Não sugestionar o paciente: não