Seminário sobre a obra a língua de eulália.
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA
PROFESSORA: ADRIANA SIDRALLE.
VALÉRIA JENYFFRA R. DE ABREU.
SEMINÁRIO
A LÍNGUA DE EULÁLIA: UM PROBLEMA SEM A MENOR GRAÇA
UMA LÍNGUA ENXUTA
LIBERDADE, FRATERNIDADE, IGUALDADE.
CAJAZEIRAS – PB.
12 DE MARÇO DE 2013.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A obra sociolinguística de Marcos Bagno, A Língua de Eulália, procura mostrar que o uso de uma linguagem diferente, nem sempre pode ser considerado um "erro de português". O modo estranho das pessoas falarem pode ser explicado por algumas ciências como a linguística, a história, a sociologia e até mesmo a psicologia. Embora a nossa tradição educacional negue a existência de uma pluralidade dentro do universo da língua portuguesa, e não aceite que a norma padrão é uma das muitas variedades possíveis no uso do português, a "língua portuguesa" está em constante modificação e recebe, notadamente, a influência de palavras pertencentes a outros idiomas. As variedades da nossa língua têm suas próprias regras, explicáveis pela história da língua portuguesa ou pela comparação com línguas estrangeiras. Demonstra que falar diferente não é falar errado e o que parece erro de acordo com português padrão pode ter uma explicação científica. O Brasil é um país riquíssimo em cultura e a diversidade da nossa língua é um fator muito importante, que não deve ser alvo de preconceito.
UM PROBREMA SEM A MENOR GRAÇA:
ROTACIZAÇÃO DO L NOS ENCONTROS CONSONANTAIS.
“VAMOS PRANTAR FRORES NO GROBO DA TERRA”:
Este é um fenômeno Linguístico muito comum, mas que as pessoas não têm conhecimento, tendendo a agir com preconceito, que aqui chamamos de preconceito linguístico, em relação aos falantes que fazem tal uso. Rotacismo é a troca do L pelo R ou vice-versa, o fonema que é alvéolo-dental passa a ser palatal, também pode ocorrer pelo fato da língua estar mais acomodada. Ao se falar pobrema ao invés de