Seminário de Língua Portuguesa
Mal com “L”
Mal com “l” pode ser um substantivo ou um advérbio e também é o oposto ou o antônimo de bem. Como substantivo que dizer “tudo aquilo que é nocivo, prejudicial” ou então uma doença ou epidemia.
Exemplo:
Ele fez mal ao menino (Opõe-se á: Ele fez bem ao menino).
Obs.: Se usado como advérbio o mal pode ter sentido de “de modo irregular”, “de modo errado” e “pouco”.
Exemplos:
O aluno lê e escreve muito mal (Opõe-se á: O aluno lê e escreve muito bem)
Mal é, em quase todos os casos, antônimo de bem:
Praticar o mal / praticar o bem
As coisas vão mal / as coisas vão bem
Escreve mal / escreve bem
Mal-educada / bem-educada
Mal-organizado / bem-organizado
Mal planejado / bem planejado
Mal-interpretado / bem-interpretado
Mau com “U”: É um adjetivo, antônimo de bom. Pode, como todo adjetivo, ser substantivado (nesse caso, aparece acompanhado por um artigo):
Exemplo:
Os maus exemplos não devem ser seguidos.
Tópico – 2:
Faz ou Fazem?
Sempre que indicar tempo, o verbo fazer deve ser empregado na terceira pessoa do singular, (como em “ele faz”). Caso contrário é empregado normalmente e seguido de conjugação.
Exemplos:
Marcela faz tricô em casa (ela faz)
Faz tempo que não vejo meu amor (tempo)
Faz meses que não vejo ela (tempo)
Tópico – 3:
Houve ou Houveram?
O verbo haver no sentido de existir, acontecer, suceder, fazer ou quando indica tempo decorrido é impessoal. Portanto, não tem sujeito e por isso não deve ser flexionado. O verbo deve ficar na terceira pessoa do singular.
Exemplos:
Não há vagas no mercado de trabalho
Houve muitas reclamações?
Obs.: Quando o verbo haver pode ser substituído pelo verbo ter, a concordância deve ser feita:
Exemplo:
Hão (Terão) de devolver o nosso dinheiro.
Tópico – 4:
Existe ou Existem?
Existir, bastar, faltar, e sobrar, diferentemente de HAVER, devem sim concordar com o sujeito. Exemplos:
Ainda existem especulações sobre vida