Seminario Trabalho Infantil
Trabalho infantil é toda forma de trabalho (esforço físico e mental) exercido por crianças e adolescentes, abaixo da idade mínima legal permitida para o trabalho, conforme a legislação de cada país.
Iniciado na antiguidade, o trabalho infantil participou ativamente no desenvolvimento de antigas civilizações como o Egito, Mesopotâmia, Grécia, Roma, China e Japão. Em geral, as crianças eram designadas para atividades nas áreas de artesanato, carpintaria, marcenaria e guarda de rebanhos. Existem inclusive, relatos da época sobre crianças que iniciaram em seus “empregos” extraordinariamente novas, em torno dos três anos de idade.
O trabalho infantil nos dias de hoje é executar tarefas diárias de trabalho, como vender balas, engraxar sapatos ou entregar panfletos e em geral, essa pratica é proibida por lei em grande parte dos países. Especificamente as formas mais agressivas e (ou) cruéis de trabalho as quais essas crianças são submetidas, como prostituição ou trabalho escravo ( por exemplo, ganhar R$0,5 centavos por hora de trabalho), são consideradas crime.
Muitas vezes os jovens trabalhadores não usufruem de descanso semanal, esse tipo de exploração é mais comum em países subdesenvolvidos e países emergentes, como o Brasil, onde nas regiões mais pobres este trabalho se faz necessário devido à “obrigação” que os jovens sentem de ajudar financeiramente à família. Em torno de 4,8 milhões de crianças, entre 5 e 17 anos, estão trabalhando no Brasil, segundo o PNAD ( Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) em 2007.
Isso não significa que os países de “primeiro mundo” não enfrentam esse tipo de questão. Em números aproximados, Portugal teria cerca de 200 mil jovens trabalhadores;
Espanha, 500 mil;
Alemanha: 600 mil;
América Latina: 17 milhões;
Ásia:152 milhões;
Nova Zelândia: 500 mil;
África: 80 milhões.
O trabalho infantil é predominantemente agrícola, com maior incidência na zona rural do