Seminario sobre vinhos
Disciplina de Tecnologia de Bebidas I
Análises de Vinhos
Pelotas, 2012
SUMÁRIO
RESUMO
Martim Afonso de Sousa, em 1532, introduziu a videira no Brasil, na capitania de São Vicente. Conta-se a história de que o primeiro viticultor dessa capitania foi Brás Cubas, que viera com Martim Afonso de Sousa e outros agricultores. O primeiro indício da implantação da vitivinicultura no Rio Grande do Sul foi em 1626 quando o padre jesuíta Roque Gonzáles da Santa Cruz, proveniente de Buenos Aires, cruzou o rio Uruguai com o fim de fundar a primeira missão da ordem. Em 1848, com a unificação da Itália, causa a migração de operários e camponeses para o Brasil. Instalando-se na Serra gaúcha os primeiros imigrantes ajudaram a estabelecer definitivamente os vinhedos, introduzindo diversas variedades de Vitis vinifera. Com o passar dos anos os diversos tipos de vinho se tornaram um importante produto comercial, e como todo produto comercial deve ser fiscalizado passando por rigorosas análises e controle de qualidade, por todo processo de desenvolvimento do mesmo, ou seja, desde o solo onde a parreira é cultivada até o engarrafamento. As principais análises da qualidade do vinho gerado e suas classificações são, se de mesa, seco ou doce, espumante natural ou champanha, espumante gaseificado, licoroso ou composto, dos ingredientes básicos nos padrões de aceite, o teor alcoólico, acidez total, anidro sulfuroso, entre outros. Critérios de qualidade, como alterações em suas características organolépticas, turvações e contaminações. Entretanto, é lícita a adição, dentro de padrões, de compostos para melhorar os constituintes naturais da uva e, consequentemente, todo o processo. Alguns compostos se definem como ácidos, tartárico, cítrico, ascórbicos, entre outros, e emprego de leveduras, carvão ativado, enzimas e sacarose. Também se é aceito a mistura de dois vinhos