Seminario automatos
Manoelisa Goebel Andre Zanki Cordenonsi (manoelisa@hotmail.com) (andrezc@unifra.br) Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) +55 (55) 220-1200 RESUMO: Grande parte dos surdos utiliza a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para a sua comunicação. No entanto, alguns encontram dificuldade para compreender totalmente um texto, pois o português não é a sua língua–mãe, e possui uma ordem diferente da definida pela LIBRAS. Para minimizar este problema, foi desenvolvido um Autômato Finito Determinístico para a transformação de textos eletrônicos em português para textos no formato compreensível por este grupo, o que é denominado Glosa Português–LIBRAS. PALAVRAS–CHAVES: Informática na Educação Especial, Aspectos Sociais de Informática na Educação, Língua Brasileira de Sinais, glosa, Autômato Finito Determinístico. 1 Introdução A linguagem utilizada para comunicação depende do grupo em que se está inserido, ou seja, depende das especificidades individuais de cada indivíduo. Para os ouvintes, pode-se estabelecer em termos orais-auditivo. No entanto, para os não ouvintes (surdos), pode-se estabelecer em termos gestuais-visuais, onde gestual significa o conjunto de elementos lingüísticos manuais, corporais e faciais necessários para a articulação do sinal.
Grande parte do grupo dos surdos e deficientes auditivos utilizam a língua de sinais, a qual representa uma modalidade onde o canal de comunicação é o gestual-visual. Desta forma, seus pensamentos se baseiam na sua língua-mãe que, no Brasil, é denominada de LIBRAS, Língua Brasileira de Sinais. Pelo fato dos usuários da língua de sinais se comunicarem através desta, a estruturação das frases na Língua Portuguesa, ou melhor, a sintaxe da Língua Portuguesa (a qual se torna sua segunda língua) difere da sintaxe da língua de sinais brasileira escrita, dificultando sua compreensão completa de textos.
Devido ao fato de não possuírem um acesso tão