Semana global do empreendedorismo
Embora alguns aspectos dos problemas econômicos tenham sido tratados nas Obras de Aristóteles e outros filósofos gregos, e, na Idade Média, por teólogos como Tomás de Aquino, foi somente na era moderna que surgiu o estudo empírico e teórico dos fenômenos econômicos, inaugurando propriamente uma história de pensamento econômico.
Na Idade média, principalmente do século XI ao XIV, surgiu uma atividade econômica regional e inter-regional ( com feiras periódicas que se tornaram célebres, como Frandes, Champagne, e outras), generalizaram-se as trocas urbano-rurais, retomou novo impulso o comércio mediterrâneo.
A Igreja procurou moralizar o interesse pessoal, reconheceu a dignidade do trabalho ( manual e intelectual), condenou as taxas de juros, buscou o “preço justo” , a moderação dos agentes econômicos e o equilíbrio dos atos econômicos.
Mas o pensamento econômico medieval, de caráter eminentemente prático, também era dependente: da subordinação à filosofia ou à política, na Antiguidade Clássica, passará a ser orientado pela moral cristã. A partir da metade do século XV, entretanto, essa subordinação religiosa seria substituída pela preocupação metalista.
MERCANTILISMO
Assim, nos séculos XVI e XVII, o período de nacionalismo produziu os primeiros teóricos preocupados com a economia. Imprimiu, o Mercantilismo (1450-1750) ao pensamento econômico um cunho de arte empírica, de preceitos de administração pública que os governantes deveriam usar para aumentar a riqueza das nações e do Príncipe: Na Espanha e em Portugal, os economistas aconselharam a proibição da saída de metais preciosos e da entrada de mercadorias estrangeiras; na França buscou o intervencionismo na industria e o protecionismo alfandegário, para desenvolver a industrialização interna, exportar mais e reduzir as importações ao mínimo possível; na Grã-Betanha, o comércio e a navegação apareceram como as principais fontes de riqueza das nacional. Criaram alguns conceitos como