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1. INTRODUÇÃO
O sistema imunológico é constituído por uma complexa rede de células e moléculas dispersas por todo o organismo e se caracteriza biologicamente pela capacidade de reconhecer especificamente determinadas estruturas moleculares ou antígenos e desenvolver uma resposta efetora diante destes estímulos, provocando a sua destruição ou inativação. Representa um sistema eficaz de defesa contra microrganismos que penetrem no organismo ou contra a transformação maligna de células. Esta função de defesa é essencial contra o desenvolvimento de infecções e tumores. Esta capacidade de defesa do sistema imunológico se fundamenta na ativação das células efetoras - que incluem os linfócitos e as apresentadoras de antígenos ou acessórias - e na produção de anticorpos1. Indubitavelmente, a geração inadequada destas respostas efetoras pode produzir efeitos deletérios para o organismo, provocando reações inflamatórias e dano orgânico em maior ou menor intensidade.
A atividade física está associada com variações do comportamento fisiológico, psicológico e do sistema neuroendócrino4. Diversos estudos observaram que em conseqüência da realização de exercícios ocorrem variações dos leucócitos3, na distribuição dos linfócitos e da função imunológica. A qualidade e a intensidade dessas alterações parecem depender da intensidade e da duração do exercício, que podem modificar a resposta metabólica e a liberação de neurotransmissores e hormônios.
A prática regular de exercícios traz diversos benefícios entre os quais se pode destacar: benefícios ao nível do sistema cardiovascular, da função respiratória e do tônus muscular; diminuição do estresse, melhora do estado de ânimo e favorecimento da estabilidade emocional; promoção de um melhor controle metabólico, todos esses fatores resultando em uma maior produtividade no trabalho e para atividades do cotidiano.
De fato, os esportes de competição geram uma grande ansiedade que