selos verdes
O impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente não é um fenômeno recente, historicamente tem-se observado um desencadeamento de fatos contribuintes e agravantes da degradação ambiental vivenciada globalmente, que vão desde o advento do desenvolvimento das atividades agrícolas, passando pela Revolução Industrial, até culminar no atual modo de vida capitalista. Em paralelo a este cenário, a preocupação ambiental surge como pauta de discussões, em termos mundiais, somente em tempos recentes (BORGES; TACHIBANA, 2005). Com o agravamento dos problemas ambientais, foi grande o crescimento da consciência ambiental por parte da população, os problemas que antes eram vistos de forma mais amenizada, no últimos tempos tem se tornado um fator preocupante. Tendo em vista estes problemas, se torna necessário a criação de projetos que visem aa conservação do meio ambiente, obtidos através do desenvolvimento de forma sustentável. A criação do selo verde foi umas das estratégias utilizadas para reduzir o impacto ambiental causado, através do mesmo é possível informar ao consumidor a respeito do produto que está sendo comercializado, indicando assim a forma como é produzido e sua baixa geração de impactos ao meio ambiente, proporcionando assim a possibilidade de escolha ao consumidor, apresentando uma alternativa que contribui para a redução dos problemas ambientais. No Brasil e no mundo, há uma proliferação de selos verdes e sociais de todos os tipos (para reciclagem, orgânicos, manejo florestal etc.). Afinal, preservação ambiental virou um novo atrativo comercial nos últimos anos. Paralelamente a essa proliferação de selos, no entanto, existe a má fé de algumas empresas que ludibriam o pobre consumidor, colocando, por exemplo, certificados reguladores obrigatórios como se fossem diferenciais. Quem já viu nas propagandas de carro um selinho do Ibama? Pois é, aquele selo nada mais é que uma obrigação da montadora em seguir certos critérios na produção