Selo Verde
É amplamente aceito que os recursos florestais e as terras relacionadas com eles devam ser manejados para suprir as necessidades sociais, econômicas, ecológicas, culturais e espirituais das gerações presentes e futuras. A crescente conscientização do público sobre prejuízos ocasionados pela destruição e degradação das florestas tem levado os consumidores a exigir que suas compras de madeira e outros produtos florestais não contribuam para esta destruição, mas ajudem a assegurar os recursos florestais para o futuro. Em resposta a estas exigências, proliferam no mercado os programas de certificação por terceiros e/ou de auto certificação.
O processo de certificação é uma iniciativa voluntária de proprietários florestais e responsáveis pelo manejo florestal. São eles que solicitam os serviços de uma organização certificadora. O objetivo da certificação florestal é promover o manejo das florestas de forma ambientalmente adequada, socialmente benéfica e economicamente viável. Isso é feito por meio da adoção de um conjunto de princípios e critérios de manejo florestal amplamente reconhecido e respeitado. Atualmente existe um mercado bastante ávido por produtos florestais oriundos de florestas bem manejadas e em condições de serem certificadas. Nichos do mercado europeu são freqüentemente citados como exemplo dessa exigência, por terem estabelecido metas para comercializar produtos fornecidos com seu respectivo certificado de bom manejo. O mercado americano também mostra sinais muito claros de que a certificação é uma prática bem-vinda. Por outro lado, comerciantes de produtos florestais estão alertando com freqüência seus fornecedores da necessidade de, no futuro, e algumas vezes já no presente, somente comprarem produtos provenientes de florestas devidamente certificadas.
No Brasil, verificam-se sinais evidentes da procura pela certificação, principalmente para grandes plantações florestais no sul do país e em florestas