Selo verde
Godoy, Amalia MG1 e BIAZIN, Celestina C2
I – INTRODUÇÃO
As modificações introduzidas pela revolução na micro e letrônica e nas telecomunicações elevam a densidade tecnológica e permitem implantar a flexib ilidade nos processos de produção e gestão fazendo com que, além de transformações na relação capital-trabalho, ocorram mudanças qualitativas em relação ao aprofundamento da internacionalização da economia, tratada como globalização. Esta repercute em todos os níveis: na circulação do capital, no processo de produção (articulando diferentes fases do processo produtivo em diferentes países) e na gestão das empresas no plano mundial, não só para as multinacionais, como também, para pequenos e médios empresários, cujo futuro depende de sua resposta flexível às variações do mercado mundial.
Com a nova forma de produzir não existem limites geográficos para as empresas: elas terceirizam como nunca o fizeram antes, compram matérias-primas em qualquer lugar do mundo, em função de melhor qualidade e do menor preço. Se por um lado, ocorre a desregulamentação no comércio internacional que objetivam o aumento do intercâmbio e combate às barreiras comerciais, por outro lado, multiplicam-se as barreiras não-tarifárias, em particular, as de proteção ambiental.
Nesse contexto, as grandes empresas, na busca do controle da qualidade de fornecedores e sub-fornecedores, começam a exigir requisitos de qualidade nos produtos e serviços.
Proliferaram as necessidades de atendimento aos novos padrões internacionais, como é o caso da IS0 9000 (que trata do sistema de Qualidade), da IS0 14000 (que aborda as questões ambientais), da BS 8800 (que trata da Saúde e Segurança do Trabalho) e os rótulos ambientais.
Com isso, o avanço tecnológico dos países industrializados é “imposto” aos países em desenvolvimento, porém não de forma igualitária, mas com a soberania dos países industrializados. Surgem os blocos econômicos como medida de