seis Sigma
A descrição de vários casos bem sucedidos sobre os resultados dos investimentos no Seis Sigma (CORONADO; ANTONY, 2002) despertou o interesse sobre o assunto nas organizações dos diversos setores industriais pelo fato de possibilitar não apenas a melhoria da qualidade de produtos, serviços e processos, como também por possibilitar um incremento significativo no desempenho organizacional, na mudança de cultura e no aumento do capital humano.
Frente à necessidade crescente de buscar a diminuição dos custos de produção, a eliminação de desperdícios e a redução da variabilidade nos processos críticos para o negócio, o pensamento estatístico e os métodos estatísticos passaram a ser valorizados como meios vitais para atingir os objetivos estratégicos de algumas organizações, tendo o alinhamento estratégico como catalisador.
Ao longo da última década, o Seis Sigma veio se consolidando como uma abordagem abrangente que está alinhada à implementação de estratégias que promovem a melhoria do desempenho do negócio, aumentando o potencial competitivo e impulsionando as ações estratégicas e gerenciais que: (a) priorizem a melhoria contínua do nível de qualidade de produtos e/ou serviços; (b) incrementem a capacidade de inovação, mesmo diante da dificuldade de estabelecer vantagens competitivas; e (c) reduzam custos e desperdícios. Em face de suas implicações, essas ações organizacionais estão ganhando cada vez mais destaque e atenção, não apenas junto à comunidade acadêmica, mas também no meio empresarial (Santos, 2006). Estes aspectos sugerem que a implementação do programa Seis Sigma seja tratada como um tema amplo, ajustado às ações estratégicas mencionadas acima, e com abrangência que vá além da aplicação de uma metodologia sistematizada para implementação de projetos.
A consistência teórica do modelo de referência decorre de uma visão conceitual que combina tanto a abordagem estatística como a abordagem estratégica do Seis Sigma, e também da análise da