Seis sigma
Seis Sigma - Qualidade com Lucratividade
"John F. Welch, CEO da General Electric, prevê que o programa Seis Sigma economize de 5 a 10 bilhões de dólares ao longo da próxima década, além dos lucros extras."
The Wall Street Journal, 13 de janeiro de 1997.
Em 1997, quando o presidente da GE, John Welch, anunciou o maior faturamento nos 105 anos de história da empresa e um lucro fenomenal, houve uma grande surpresa. Não pelos números, mas por creditar parte dos resultados ao programa de qualidade adotado dois anos antes, denominado de Seis Sigma. Seis Sigma é uma estratégia gerencial de mudanças para acelerar o aprimoramento em processos, produtos e serviços. O termo "sigma" mede a capacidade do processo em trabalhar livre de falhas. Quando falamos em seis sigma, referimo-nos à redução na variação do resultado entregue aos clientes a uma taxa de 3,4 falhas por milhão ou 99,99966% de perfeição. A abordagem Seis Sigma foi desenvolvida pela Motorola, na década de oitenta, com o objetivo de reduzir a taxa de falhas em seus produtos eletrônicos manufaturados. O programa foi elaborado com o severo desafio do "desempenho livre de defeitos", e tinha como principais objetivos o aprimoramento da confiabilidade do produto final e a redução de sucata. Empresas como a Navistar, AlliedSignal, GenCorp, ABB, Texas Instruments e General Electric vêm obtendo ganhos expressivos tanto de qualidade quanto financeiros, declaradamente relacionados com a adoção da "cultura Seis Sigma". Para a AlliedSignal proporcionou economias de US$ 175 milhões em um ano. Os resultados financeiros são conseqüências dos resultados no processo pela abordagem Seis Sigma. Estima-se que a média das indústrias americanas operam em um nível de qualidade de 3 a 4 sigma, e que isso custa em torno de 10 a 15% de seu faturamento em desperdícios como inspeções, retrabalho, sucata, desgaste da imagem e perda de clientes. Ao trabalhar em seis sigma estes