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Sábado, 26 de abril de 1986, à 01:23 da manhã, na hora local, o quarto reator nuclear da usina de Chernobyl ( conhecido como Chernobyl 4 ) sofreu uma explosão de vapor que resultou em incêndio, uma série de explosões adicionais, e um derretimento nuclear. A duas teorias contraditórias sobre as causas do acidente. A primeira foi publicada em agosto de 86, e atribui a culpa pela explosão exclusivamente aos funcionários da usina. A segunda, publicada em 91, atribuiu o defeito a erros nos projetos do reator da usina, especificamente nas hastes de controle. A muitos prós e contras sobre ambas teorias, alguns especialistas acreditam fortemente que foi uma junção das duas situações que ocasionou o desastre na usina. A possibilidade de defeito no reator foi exponencialmente agravada pelo erro humano. Porém o fator mais importante foi que Anatoly Dyatlov, engenheiro chefe responsável pela realização de testes nos reatores, mesmo sabendo que o reator era perigoso em algumas condições e contra os parâmetros de segurança dispostos no manual de operação, levou a efeito intencionalmente a realização de um teste de redução de potência que resultou no desastre. Tudo isso, aliado a despreparo e negligência dos operadores da usina, resultaram na catástrofe nuclear sem precedentes. A equipe operacional planejou testar se as turbinas poderiam produzir energia suficiente para manter as bombas do líquido de refrigeração funcionando no caso de uma perda de potência até que o gerador de emergência fosse ativado. Para prevenir o bom andamento do teste, foram desligados os sistemas de segurança e o reator teve que ter sua capacidade operacional reduzida para 25%, mas o procedimento não saiu de acordo com o planejado. Por razões desconhecidas, o nível de potência do reator caiu para menos de 1% e por isso a potência teve que ser aumentada, mas, 30 segundos depois do começo do teste, houve um aumento de potência repentina e inesperada e o sistema de segurança do