sei lá :)
O trabalho relata diversos caminhos e ações estabelecidas para o pau-brasil, durante o período de 900 D.C. até os dias de hoje. Descrevem-se as, mas belas paisagens dessa cultura que, no passado, teve a sua reserva que totalmente apagada por uma politica extrativista. Apresentam-se, também, as utilidades do pau-brasil e as políticas estabelecidas para a sua sobrevivência. Árvore, extrativismo, sobrevivência.
O pau-brasil, em sua origem, era chamado de ibirapitanga, nome dado pelos índios Tupis. É uma arvore que atinge até quinze metros e tem seu tronco, galhos e vagens coberto por espinhos.
Tão devastadora foi à extração dessa árvore, que não mais oferecia a demanda necessária para a Europa. E o interesse por novas culturas deu lugar a esse extermínio sem paralelo, desaparecendo, assim, o extrativismo do pau-brasil.
Hoje em dia, o pau-brasil é utilizado para fabricação de joias, canetas e arcos de violino, sendo considerada uma madeira incorruptível, por não apodrecer e por não ser atacada por insetos.
O mercador e navegador florentino Américo Vespúcio, acompanhando a expedição de Gaspar Lemos, em 1501, constata a presença de pau-brasil. Em homenagem a Américo Vespúcio, as terras descobertas por Cristóvão Colombo foram chamadas Américas.
Os indígenas brasileiros participavam da extração do pau-brasil por meio da prática do escambo, considerado, por muitos historiadores, como a primeira atividade comercial brasileira. Por esse serviço, recebiam em troca utensílios como espelhos, facas, canivetes, pedaços de tecidos e outras quinquilharias. Os índios cortavam as árvores e Em 1511, ocorre a primeira exportação de pau-brasil, para Portugal. A nau Bretoa leva, da Bahia para Lisboa, 5 mil toras da madeira, muitos papagaios, macacos, tuins, saguis, gatos e os primeiros escravos da história do Brasil: 40 indígenas. Tal fato atiçou a cobiça de outros países, principalmente a França. As levavam até os navios portugueses na beira do mar.