Segurança
INTRODUÇÃO
A necessidade de proteger a floresta e evidente uma vez que constitui um dos recursos mais importantes, tanto do nosso país como a nível mundial. Esta constitui uma fonte de energia renovável tornando-se cada vez mais indispensável em consequência do progressivo esgotamento das reservas de combustíveis fósseis que não são renováveis. Por outro lado têm também um grande valor económico uma vez que fornece madeira para a construção de casas e mobiliário como constitui a principal fornecedora de matéria prima para a industria química. A reconquista de áreas mais ou menos desérticas, a regulamentação do regime dos rios e desaceleração da erosão dos solos são objectivos que dependem da manutenção ou criação de novas florestas. Se pretendemos conservar e aumentar este bem valioso, há que promover uma política firme de conservação e manter a floresta sob vigilância constante uma vez que o fogo é uma arma devastadora rápida e eficaz. Uma floresta pode ser destruída em poucas horas, mas demora centenas de anos a renascer.
Com a realização deste trabalho pretende-se fazer uma breve caracterização da situação de risco dendrocaustológico na Serra de Açor, apresentando como referência o ultimo grande incêndio ocorrido a 9 de Setembro do ano transacto.
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Risco Dendrocaustológico nas Serras de Açor
LOCALIZAÇÃO
A Serra de Açor melhor dizendo as Serras de Açor situam-se na região centro, do país, na parte ocidental do mais importante conjunto montanhoso português geralmente tem orientação NE-SE. Esta apresenta-se compartimentada por 3 distritos (Coimbra, Castelo Branco e Guarda) que a nível de concelhos diz respeito a Pampilhosa da Serra, Arganil, Oliveira do Hospital (Distrito de Coimbra), Covilhã (Distrito de Castelo Branco) e Seia (Distrito da Guarda) Situando-se numa zona interior onde as principais actividades são a agricultura e o pastoreio, como era de esperar a densidade populacional é baixa. Tendo