segurança em cosmético
Farmacêuticas
Básica e Aplicada
Journal of Basic and Applied Pharmaceutical Sciences
Rev Ciênc Farm Básica Apl., 2012;33(3):323-330
ISSN 1808-4532
Estudo da segurança de cosméticos: presente e futuro
Bruna Galdorfini Chiari1; Caroline Magnani1; Hérida Regina Nunes Salgado1; Marcos Antonio Corrêa1;
Vera Lucia Borges Isaac1*
Faculdade de Ciências Farmacêuticas, UNESP - Universidade Estadual Paulista, Departamento de Fármacos e Medicamentos - Laboratório de
Cosmetologia LaCos.
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Faculdade de Ciências Farmacêuticas, UNESP – Universidade Estadual Paulista, Laboratório de Controle Biológico de Qualidade de Fármacos e
Medicamentos, Departamento de Fármacos e Medicamentos.
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RESUMO
Cosméticos são usados pelo homem desde a antiguidade e, atualmente, o consumo tem aumentado muito, inclusive no Brasil, o terceiro maior mercado no mundo. Assim sendo, a preocupação com a segurança e eficácia destes produtos deve ser intensificada, mesmo sendo produtos raramente relacionados a reações adversas que causem danos à saúde. Para a avaliação das possíveis reações que podem ser apresentadas pelos produtos (irritação, sensibilização, efeitos sistêmicos), a
Legislação Brasileira exige que os fabricantes avaliem a segurança e eficácia de seus produtos. Para este fim, em geral, são utilizados animais como modelo experimental o que está sendo cada vez mais evitado, acarretando a pesquisa por métodos alternativos para estas avaliações, que não necessitem de modelos experimentais in vivo.
Desta forma, a presente revisão tem por objetivo apresentar os principais ensaios biológicos utilizados para avaliação da segurança de cosméticos, bem como ensaios in vitro que os substituam.
Palavras-chave: Segurança. Métodos alternativos. In vitro.
Cosméticos.
INTRODUÇÃO
De acordo com a definição da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – ANVISA - os cosméticos, produtos de higiene e perfumes são “preparações constituídas por