Segurança do Trabalho
Marcos Bagno, Editora Contexto, 1997
Por Gustavo Augusto
Este livro inicia com a história de três jovens moças, Vera, Silvia e Emilia. Elas decidem passar as férias na casa de Irene tia de Vera. Nesta história existe um mulher ilustre chamada Eulália que é empregada da tia Irene, que não fala muito bem, como as jovens universitárias. Apartir daí as moças começam a comentar e a achar engraçado o jeito errôneo de Eulália falar. Então Irene que é profesora de português decide intervir e explicar para a jovens que o jeito de falar de Eulália não é errado, mas que foi a forma de português que ela aprendeu devido ao meio e a cultura que ela viveu.
Irene então decide ministrar aulas pra as moças entenderem melhor sobre o português padrão (PP) e o português não padrão (PNP). Segundo Irene o “PP” é o portugues definido peloa Academia Brasileira de letras, consederado também com o português oficial. Enquanto o “PNP” é o português aprendido naturalmente por imitição, passado de geração pra geração onde Eulália expressa claramente quando fala a seguintes palavras: "os fósfro", "os home", "as pranta", "os broco", "as tauba", "os corgo", "a arvre", "trabaiá" e etc.
Dessa forma Vera, Silvia e Emilia deixam de lado o preconceito e passam a entender melhor que o nosso português não existe, pelo fato de ser uma língua formada por muitos outros idiomas e dialetos, totalmente mutáveis e variáveis.
Ainda no século XXI é muito comum observamos a presença do preconceito linguistico por parte de algumas pessoas. Isto por que não observam que cada cidadão é produto do meio em que vive. Apesar disto a ignorância supera esta concepeção e em muitos casos as pessoas acabam sendo discriminadas e menosprezadas por não falarem de acordo a norma culta. O padrão nem sempre deve ser levado em consideração, o certo seria avaliar o contexto e localidade que a pessoa reside, ponderando assim o fator principal da diversidade linguistica