segurança do trabalho
HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NO MUNDO A informação mais antiga sobre a preocupação com a segurança do trabalho está registrada num documento egípcio. O papiro Anastácio V fala da preservação da saúde e da vida do trabalhador e descreve as condições de trabalho de um pedreiro. Também no Egito, no ano 2360 A.C., uma insurreição geral dos trabalhadores, deflagrada nas minas de cobre, evidenciou ao Faraó a necessidade de melhorar as condições de vida dos escravos. O império Romano aprofundou os estudos da proteção médico-legal dos trabalhadores e elaborou leis para sua garantia. Os pioneiros do estabelecimento de medidas de prevenção de acidentes foram Plínio e Rotário, que pela primeira vez recomendaram o uso de máscaras para evitar que os trabalhadores respirassem poeiras metálicas. As primeiras ordenações aos fabricantes para a adoção de medidas de higiene do trabalho datam da Idade Média. Os levantamentos das doenças profissionais promovidos pelas associações de trabalhadores medievais tiveram grande influência sobre a segurança do trabalho no Renascimento. Nesse período, destacaram-se Samuel Stockausen como pioneiro da inspeção médica no trabalho e Bernardino Ramazzini como sistematizador de todos os conhecimentos acumulados sobre segurança, que os transmitiu aos responsáveis pelo bem estar social dos trabalhadores da época na obra intitulada de Morbis Artificum (1760: sobre as doenças dos trabalhadores). Em 1779, a Academia de Medicina da França já fazia constar em seus anais, um trabalho sobre as causas e prevenções de acidentes. Em Milão, Pietro Verri fundou, no mesmo ano, a primeira sociedade filantrópica, visando ao bem estar do trabalhador. A revolução industrial criou a necessidade de preservar o potencial humano como forma de garantir a produção. A sistematização dos procedimentos preventivos ocorreu primeiro nos Estados Unidos, no inicio do século XX. Na África, Ásia, Austrália e América